Thursday, June 14, 2007

Companheiro

As saídas de campo, para além de serem aproveitadas para conhecer um pouco melhor o nosso país, são essenciais para conhecer novos locais, minas e pedreiras abandonadas ou não, e colher mais algumas amostras. Mesmo que não sejam amostras “topo de gama” terão sempre outro significado quando são apanhadas por nós. Nem que seja só por nos recordarmos do momento, dos cortes nas mão, da molha que apanhamos etc. O problema é quando cortamos as mãos e apanhamos molhas sem trazer nada para casa! As fotos seguintes são de uma saída que fiz com dois amigos, malucos como eu, em Fevereiro de 2006 para os lados de Viseu, em particular à pedreira do Companheiro em Sezures.

Pela foto dá para perceber duas coisas importantes, o frio de rachar que se fazia sentir (só os malucos iriam para ali em Fevereiro de livre vontade), e a desculpa por não termos trazido grande coisa (o carro não aguentava). A pedreira desenvolve-se numa massa aplíto-pegmatítica cujo principal recurso é o quartzo que por vezes ocorre rosa ou fumado.

Para além deste encontram-se berilo, apatite, torbernite, columbite, pirite, arsenopirite, muscovite, feldpatos e outros. Dos exemplares recolhidos por mim destaco os seguintes: Berilo, Quartzo e Muscovite (200x150mm)

Columbite em berilo (50x35mm)